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- Tchau Anacreonte.
E foi assim, foi isso sem mais nem menos. Simplesmente se foi.
Claro, não foi a primeira nem a última e, mesmo agora, enquanto eu choro num canto dentro do meu armário, eu relembro cada minúsculo detalhe de nossas vidas e existência, procurando convencer a mim mesmo que enfim valeu a pena. Quando começou isso, eu me pergunto, quando e por que comecei a sofrer como um cão e amar esta forma de amor tão ingênua e profunda que se acaba por se transparecer falsamente como leve e superficial, que se desgasta num infinito poço de aparente calma e fleumatismo? Quase trinta anos bebendo e fumando e, por algum motivo, eu ainda não morrera.
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